Nova Dutra Fatura R$ 1 Bilhão com Praças de Pedágio

10/04/2013 15:14

 

Lucro líquido da concessionária da via Dutra aumenta 20% em 2012 com novas medidas para melhorar a arrecadação e acompanhamento do tráfego; especialista cobra obras adicionais em trechos urbanos como Seropédica onde a BR 465 esta abandonada, com vários buracos e sem acostamento e sinalização precária.

A Via Dutra cobra Pedágio na entrada da Estrada Rio São Paulo, e quem faz a manutenção da Estrada é o DENIT, moradores do Município de Seropédica não entendem isso “Como uma Estrada é Pedagiada por uma empresa particular e quem faz a manutenção e o Governo Federal?”, esta pergunta é feita constantemente e até agora não existe uma resposta concreta.

Moradores falam que Seropédica e Condomínio da Nova Dutra já que existem dois pedágios no mesmo município, um na Rodovia Presidente Dutra no Bairro Jardim Maracanã e outro no Bairro Santa Sofia, equidistantes 1,5 km. Apesar da luta na justiça para retirada do pedágio em Seropédica o estrago já foi feito, muitos empresários deixaram de criar seus parques industriais por conta da cobrança abusiva, e os caminhões para desviarem do pedágio destruíram nossas ruas, as pessoas ficaram doentes devido a quantidade de poeira e ruído provocados pelas carretas transportando 50,60, e até 70 toneladas de carga. “Qual rua que suporta este peso? A prefeitura arruma a rua deixa um tapete, cai uma chuva com trafego constante de caminhões, pronto, a rua voltou a ficar destruída, e o maior problema é que estas rodovias são Federais e o município não poder  administrativo sobre elas”.

 Em 2003, foi ajuizada na Justiça Federal do Rio de Janeiro, uma Ação Popular de N0 2003.51.01.027234-2 6002, que denunciava a construção irregular das cabines de pedágio na BR-465, em Dezembro de 2009, o Juiz da 26ª Vara Federal Dr. Jose Carlos Zebulum, aplicou a seguinte sentença:  “Diante do exposto JULGO PROCEDENTE OS PEDIDOS, nos termos do artigo 269, I do CPC, para anular o ato que autorizou a construção das cabines avançadas na BR 465 e a cobrança do pedágio neste local, condenando as Rés para que promovam a demolição das cabines já construídas, retornando ao status quo ante”.  O verdadeiro problema é a lerdeza da Justiça Brasileira senão tudo já estaria resolvido.